Workshops
A Academia SPMS contou com 28 formadores de excelência para ministrar 13 workshops temáticos.
20 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
Diariamente os profissionais de saúde (cuidadores formais) e os cuidadores informais deparam-se com desafios que são percecionados pelos próprios como constrangimentos à sua atividade, e essa perceção acaba por se refletir negativamente na motivação para o desempenho das suas tarefas, podendo refletir-se negativamente nos resultados.
No entanto, paulatinamente vão surgindo e sendo desenvolvidas novas ferramentas que os capacitam para um melhor desempenho, importantes para melhorar os níveis motivacionais e para o desenvolvimento de mais Qualidade e Eficiência em “Saúde centrada no utente”. Essas soluções passam por melhorias na organização de processos e nos fluxos de informação (comunicação dentro de uma instituição ou interinstituições e entre instituições/entidades de saúde e utentes e seus cuidadores informais), por novos modelos de integração e de continuidade de cuidados. Além da atividade assistencial, os cuidadores são pontos chave na investigação e inovação em Saúde e na capacitação dos utentes para melhor gerirem a sua Saúde.
Conceitos básicos
– Cuidadores formais versus Cuidadores informais
– Integração de cuidados centrados no utente
– Percursos clínicos (clinical pathways)
– Eficiência e efetividade em Saúde
– Literacia em Saúde
– Capacitação/empowerment do utente e cuidadores
– Inovação e investigação em Saúde
O papel dos cuidadores na integração de cuidados no percurso clínico dos utentes crónicos
– Modificação das necessidades dos utentes ao longo do seu percurso clínico, desde a fase aguda/de agudização à fase crónica – exemplos práticos
– Integração de cuidados: formas eficazes de promoção da comunicação entre profissionais de saúde e de articulação entre diferentes níveis de cuidados
Formas de Capacitação/Empowerment do utente e cuidadores
– Os cuidadores como agentes de mudança organizacional
– Literacia em saúde como forma de capacitação de utentes e cuidadores
– Inovação tecnológica e investigação ao serviço da Saúde
– Transformação digital ao serviço dos utentes e cuidadores
Orador/Formador
Paula Amorim
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 3
21 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
A Organização Mundial de Saúde vê a Comunicação como uma estratégia-chave no processo de disseminação de informação sobre temas centrais à saúde das populações, nomeadamente, na medida em que concorre para a promoção da igualdade social. Nesse contexto, destaca-se o papel da Comunicação Estratégica, enquanto abordagem potenciadora do contacto dos agentes de saúde com os seus públicos principais, através do uso das técnicas de Assessoria de Imprensa e de Gestão de Crise. Serão apresentados resultados de investigação desenvolvida, no quadro de três projetos de pesquisa, no âmbito da Comunicação Estratégica em Saúde.
Por outro lado, a saúde é um dos campos privilegiados pelos media noticiosos portugueses. Desenvolvendo uma tematização diversa a esse nível, o jornalismo concede um amplo espaço às situações de risco e de crise. Tendo como base de reflexão uma análise dos artigos de saúde publicados na imprensa diária entre 2015 e 2017, ou seja, um universo de 7.353 peças noticiosas, deter-nos-emos de forma particular nas fontes de informação que sustentaram esta noticiabilidade.
Temas
Comunicação Estratégica e Gestão de Crises em Saúde: na promoção do desenvolvimento (Teresa Ruão)
– Comunicação Estratégica em Saúde
– Gestão da Comunicação em situações de Risco e Crise em Saúde
– Técnicas de Assessoria de Imprensa
A mediatização das situações de risco e de crise em saúde: que fontes de informação privilegiam os jornalistas? (Felisbela Lopes)
– Jornalismo de saúde: definição do conceito
– Retratos da mediatização da saúde na imprensa portuguesa
– Fontes de informação da saúde: quem são e quais as estratégias de atuação
– Literacia da saúde: o que falta fazer?
Orador/Formador
Teresa Ruão | Universidade do Minho
Felisbela Lopes | Universidade do Minho
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 2
21 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
A gestão otimizada de recursos humanos é um dos principais desafios para os sistemas de saúde. O Business Intelligence tem um papel relevante na promoção desta gestão, na medida que permite gerar informação, apoiar decisões e definir estratégias com base em dados. A estruturação dos dados e a criação de ferramentas que proporcionem a exploração eficaz dos dados, são essenciais para uma gestão efetiva dos recursos humanos nas diversas organizações. Trata-se do processo de negócio apoiado por tecnologia.
No Serviço Nacional de Saúde, o sistema de Business Intelligence de recursos humanos (BIRH) permite dotar as instituições de saúde de uma ferramenta de gestão dos seus recursos com o objetivo de potenciar a exploração de dados, monitorizar indicadores de gestão e gerar valor.
Temas
– Conceitos de Business Intelligence
– Dados vs informação
– Porquê recursos humanos?
– Estruturação de dados
– Ferramentas de exploração de dados
– Sistema de Business Intelligence de Recursos Humanos (BIRH)
– Futuro da exploração de dados
Orador/Formador
João Pedro Martins | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Alexandra Rodrigues | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 5
21 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
Temas
– Objetivos y estructura de la nueva LCSP2017
– Eje de la transparencia, integridad y anticorrupción
– Principales novedades
Orador/Formador
Jaime Pintos Santiago | Universidade Castilla-La Mancha e Advogado Especialista em Contratação Pública
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 3
21 março | 10h00 às 12h30
Enquadramento
A presente formação tem como objetivo ministrar aos formandos conceitos relacionados com a legislação de contratação pública assim como dar a conhecer aos mesmos todos os mecanismos formais e digitais necessários para o acesso aos mercados públicos.
Temas
– Breve apresentação do Código dos Contratos Públicos
– Plataformas electrónicas de contratação pública e catálogos electrónicos de contratação
– Procedimentos instrumentais especiais – o que deve consultar para aceder aos mercados públicos
Orador/Formador
Artur Trindade Mimoso | Vogal da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 2
21 março | 10h00 às 12h30
Enquadramento
Na era da transformação digital, existe cada vez mais a necessidade de dotar os sistemas de capacidades/funcionalidade que permitam ao Cidadão maior comodidade e acesso rápido e fácil às diversas informações, como por exemplo relativas à sua Saúde.
Na Saúde são vários os serviços digitais que estão disponíveis ao Cidadão. A Área do Cidadão do Portal do Serviço Nacional de Saúde (www.sns.gov.pt) é um deles. Tem por objetivo facilitar a comunicação e a interação entre cidadão, profissional e instituições de Saúde. Simples e acessível a todos os utilizadores, a Área do Cidadão permite a consulta de informação pessoal num só local e conforme a conveniência e disponibilidade do beneficiário que, assim, evita deslocações desnecessárias.
O objetivo desta sessão é dotar os formandos a serem autónomos na utilização dos serviços digitais de saúde.
Temas
– Área do Cidadão
– MySNS Carteira
– Serviços Digitais
Orador/Formador
Cristiana Maia | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Local
PT meeting Center | Sala Summit 3
21 março | 10h00 às 12h30
Enquadramento
A Gestão de Projetos é uma prática que tendo ganho destaque nos últimos anos, principalmente pelos benefícios gerados para as empresas. Assim, de forma a acompanhar as inovações tecnológicas, a área da saúde tem investido na melhoria dos seus processos e no planeamento estratégico. Neste contexto, a gestão de projetos na saúde é fundamental para o alcance dos resultados. Pretende-se com esta formação que o público seja capaz de (1) Compreender os conceitos da gestão de projeto; (2) Conhecer a gestão de projetos na área da saúde; e (3) Tomar conhecimento dos bons exemplos e práticas que são realizados na área de Gestão de Projetos no SNS.
Temas
– Fundamentos da gestão de projetos
– A Gestão de Projetos na saúde
– Boas práticas de gestão no SNS
Orador/Formador
Carla Barros | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 5
22 março | 10h00 às 13h00
Enquadramento
Quando correta e oportunamente utilizada, a negociação pode ser um importante instrumento ao serviço da realização do interesse público. Os legisladores europeu e nacional, de diferentes formas, parecem ter conferido às entidades adjudicantes uma maior possibilidade de negociação. Importa, pois, saber um pouco mais sobre a negociação de propostas no âmbito da formação de contratos públicos.
Prevista pela primeira vez nas diretivas europeias e agora no Código dos Contratos Públicos, a parceria para a inovação pretende reunir num único procedimento a aquisição de produtos, serviços ou obras inovadoras, que inicialmente apresentem uma fase de I&D. Trata-se, assim, de um novo procedimento ao dispor das entidades adjudicantes, cujas características principais importa conhecer.
Temas
Parecerias para a Inovação:
-O que é a parceria para a inovação?
-Quando pode ser utilizada?
-Como funciona?
-Alguns riscos e desafios.
Negociação das Propostas
– As razões para a pouca negociação na formação dos contratos públicos.
– O que é a negociação na formação dos contratos públicos?
– As vantagens e riscos da negociação.
– Quando é admitida?
– Os pressupostos de uma fase de negociação.
– Algumas regras e princípios a observar durante a negociação.
Orador/Formador
Luís Verde de Sousa | Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Advogado
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 2
22 março | 10h00 às 13h00
Enquadramento
O SClínico é o sistema de informação, desenvolvido pela SPMS, em uso na quase totalidade das Unidades Hospitalares do SNS e utilizado por mais de 60000 profissionais de saúde. Tem um papel preponderante na estratégia definida pelo Ministério da Saúde, para a área de informatização clínica do SNS, que prevê a uniformização dos procedimentos dos registos clínicos e a normalização da informação.
O SClínico Hospitalar tem desafios no que respeita a sua ativação, desenvolvimentos funcionais e tecnológicos. Será feita uma viagem ao universo do SClínico Hospitalar e serão abordados os caminhos de futuro.
Temas
O SClínico Hospitalar
-SClínico módulo triagem e urgência
-SClínico módulo Internamento
-SClínico ambulatório: módulo consulta e HDI
-Novo módulo cirurgia de ambulatório
Integração de cuidados, feedback a profissionais de saúde; componente prática
Orador/Formador
Renato Pinto | Daniela Costa | Duarte Sequeira | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 3
22 março | 10h00 às 13h00
Enquadramento
A OMS (WHO, 2016) define a Telesaúde como a prestação de cuidados de saúde, em que os utentes e os prestadores estão separados pela distância. A Telesaúde utiliza as tecnologias de informação e comunicação para a partilha de informação para diagnóstico e tratamento de doenças e lesões, investigação e avaliação, e para educação contínua dos profissionais de saúde. Os serviços de Telesaúde têm sido organizados em função da tecnologia que a suporta, do tipo de interação que proporciona, do tipo de informação que transmite, a sua forma de fornecimento ou a natureza do ato clínico ou tipo de serviço prestado. Um dos objetivos deste workshop é formar profissionais, gestores, técnicos de TI, consultores de saúde para a utilização de tecnologias de Telesaúde em novos modelos de serviços de prestação de cuidados e monitorização de doentes.
Temas
– Papel da Telesaúde (Luís Gonçalves)
– Tecnologia da Telesaúde (Doutor Nuno Garcia)
– Perspetivas da gestão e custo efetividade (Anabela Almeida)
– Teleconsultoria clínica videoconferência (Nando Campanella)
– Telemonitorizacão e encerramento (Miguel Castelo-Branco)
Orador/Formador
Miguel Castelo Branco | Universidade da Beira Interior
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 5
22 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
A deteção e prevenção da fraude no setor da saúde é um processo de grande complexidade, que deverá envolver mecanismos eficientes que permitam detetar indícios de forma automática e em tempo real. O envolvimento das várias instâncias com competência na matéria é fundamental para o combate às situações irregulares. A IGAS dedica a sua atividade à prevenção e deteção de irregularidades e fraude ligadas ao setor da saúde. O INFARMED, autoridade competente com atribuições nos domínios dos medicamentos e outros produtos de saúde, mediante inspeções constantes e promovendo inúmeras ações informativas de desincentivo às práticas de violação das leis e regras no setor farmacêutico. A Autoridade da Concorrência revela exemplos do modo como o mercado também se organiza em esquemas fraudulentos em detrimento de lucro abusivo. A aplicação transversal das regras da concorrência a todos os setores da economia, incluindo ao setor da saúde, determina a necessidade de prevenir a ocorrência de práticas restritivas e, caso ocorram, de as detetar, investigar e sancionar. A Polícia Judiciária possui competências específicas e meios dedicados, em colaboração com as outras instâncias referidas, para levar a cabo investigações complexas, as quais têm permitido levar a julgamento dezenas de crimes na esfera da corrupção ativa e passiva, falsificações, abusos de confiança; burla qualificada; branqueamento de capitais; tráfico de estupefacientes; fraude fiscal qualificada; contrabando; furto e recetação e associação criminosa.
Temas
– Os desafios associados à deteção e prevenção da fraude na saúde (Eugénia Duarte | SPMS)
– As práticas restritivas da concorrência no setor da saúde: Da prevenção à sanção – O papel e atividade da AdC. (Jorge Ferreira – Autoridade da Concorrência).
– Deteção e prevenção da fraude na saúde –Atividades/ Medidas/ Interações do INFARMED, I.P. (Luís Aleluia – INFARMED)
– Deteção e prevenção da fraude na saúde –Atividade da IGAS (Julieta Ribeiro – IGAS)
– O papel da Polícia Judiciária no combate à fraude (Afonso Sales – Polícia Judiciária)
Orador/Formador
Eugénia Duarte | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Jorge Ferreira | Autoridade da Concorrência
Luís Aleluia | INFARMED
Julieta Ribeiro | IGAS
Afonso Sales | Polícia Judiciária
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 2
22 março | 14h00 às 17h30
Enquadramento
O SClínico CSP é um sistema de informação desenvolvido pela SPMS. É utlizado por mais de 13000 profissionais de saúde em mais de 300 unidades de cuidados de saúde primários do SNS.
A sua evolução, assente na uniformização dos procedimentos de registo clínico e consequente garantia da normalização da informação, tem como ambição tornar-se numa aplicação única centrada no utente e comum a todos os prestadores de cuidados de saúde.
Será feita uma viagem ao universo do SClínico CSP e serão abordados os principais desafios para o futuro.
Temas
O que esperar do SClínico: o utente; os profissionais; a partilha de informação (António Alexandre)
SClínico Cuidados de Saúde Primários – Uma abordagem, diferentes profissionais
– Sclínico Perfil Enfermeiro (Renato Pinto)
SClínico Cuidados de Saúde Primários – uma abordagem, diferentes profissionais
– SClínico Perfil Médico (Susana Vilares)
– SClínico Outros Perfis (Raquel Alves)
Orador/Formador
António Alexandre | Renato Pinto | Susana Vilares | Raquel Alves | Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 3
22 março | tarde
Enquadramento
Temas
Orador/Formador
Isabel Santos
Local
PT Meeting Center | Sala Summit 5